Análise de Um preço de uma verdade

O filme "O preço de uma verdade" conta a história de "Stephen Glass", um jovem jornalista que faz publicações com conteúdos fantasiosos e forjados para conseguir ascensão onde trabalha, na famosa e conceituada revista norte americana TheNewRepublic, porém é descoberto pelo editor Charles 'Chuck' Lane com a ajuda do jornalista Adam Penenberg da Forbes Digital, por meio da sua suposta reportagem "O Paraíso dos Hackers".
A ética no jornalismo é uma questão polêmica e de grande discussão no meio das comunicações sociais. Existem muitos casos de fraudes em grandes revistas ao longo da história e distorções em notícias são muito comuns até hoje em razão do poder de influência que a imprensa representa na sociedade. A "verdade absoluta" é defendida por muitos, porém a maioria dos jornalistas não descartam pequenas "distorções" ou "inclinações". No Brasil essa prática é muito utilizada no jornalismo em revistas de fofocas e até mesmo em grandes revistas principalmente no cenário político.
Esse fato também levanta a discussão sobre a popularização da utilização da internet. O espaço digital é muito abrangente, as notícias chegam aos leitores de forma mais rápida e facilitada, porém as informações falsas também são compartilhadas de forma acelerada, o que resulta na perca de credibilidade em revistas e jornais digitais.
A união entre os jornalistas, auxiliando, revisando as matérias, indicando melhorias, defendendo uns aos outros, é percebido no filme, principalmente nos momentos em que os companheiros de Stephen o defendem das acusações de fraude pelo editor e na cena em que Caitlin ajuda Amy em sua matéria.
Não apenas a questão da ética na imprensa, como nas cenas em que os profissionais permanecem até de madrugada, os momentos em que Chuck está com sua filha, ou dormindo, e é surpreendido por telefonemas do trabalho e quando Stephen relata, que apesar da satisfação de escrever para uma grande revista, o trabalho é muito duro e o salário é péssimo, retrata muito bem