O mercador de veneza e os reflexos no direito empresarial
O Mercador de Veneza se passa no século XIV na cidade de Veneza, na Itália – na época uma das cidades mais prósperas do mundo graças ao comércio. O Mercador de Veneza começa com os problemas de Bassânio, um jovem de origem nobre, porém sem muito patrimônio, que deseja casar-se com a herdeira Pórcia. Para isso, precisa fazer uma viagem de três meses, mas não tem dinheiro para tal. Então, recorre a seu amigo Antônio, um os mais ricos comerciantes de Veneza e um homem muito bom. Antônio explica ao amigo que não tem dinheiro para emprestar, uma vez que seus navios e bens estão no mar, mas que ele pode ser fiador caso o Bassânio vá atrás de um empréstimo.
Nesse momento, Bassânio contata o judeu Shylock. Ocorre que Shylock odeia Antônio por seu anti-semitismo, e ao ver que ele será o fiador, faz uma proposta especial: se ele não for pago até a data especificada, receberá uma libra da carne de Antônio. Bassânio não deseja pegar o dinheiro nessas condições, mas Antônio consente e assina o contrato. Então, com os recursos em mãos, Bassânio viaja para Belmonte para conquistar Pórcia, com seu amigo Graciano.
Em Belmonte, uma pequena prova – criada pelo pai de Pórcia – aguarda seus pretendentes. Há três baús: um de ouro, um de prata e um de chumbo. O pretendente que escolher o baú certo poderá se casar com a jovem. O primeiro e o segundo pretendente escolhem, respectivamente, os baús de ouro e prata, e são rejeitados. Já Bassânio escolhe o baú de chumbo, sem se deixar enganar pela aparência pomposa dos outros dois baús, e recebe a mão de Pórcia em casamento
Enquanto isso, em Veneza, Antônio descobre que seus navios se perderam em alto-mar. Agora, ele não tem mais dinheiro para pagar Shylock, que resolve vingar-se; Antônio é preso e levado ao tribunal. Bassânio, após seu casamento com Pórcia, descobre o problema em que seu amigo se encontra e parte imediatamente para Veneza; já Pórcia, na tentativa de ajudar o marido e seu amigo, convoca seu primo advogado