análise de turbidez
Determinar o grau da turvação de diferentes alíquotas de uma solução padrão de sulfato de potássio, por meio do aparato denominado turbidímetro.
2- RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em balões volumétricos de 100,0 mL foram colocados volumes diferentes da solução padrão de sulfato de potássio 1000 mg L-1. A cada balão foi adicionado 10,00 mL de uma solução de cloreto de sódio/ácido clorídrico e 20 mL de solução de glicerol/etanol 1:2 v/v. Após completar o balão com água destilada, foi adicionado a cada balão 300 mg de cloreto de bário, ressalta-se aqui a coloração da solução, onde a tonalidade inicial foi alterada (límpida opaca).
Utilizou-se a relação C1V1 = C2V2 para calcular as concentrações de íons sulfato na solução, conforme a Tabela 1:
Tabela 1 - Valores de turbidez para as concentrações de íons sulfato.
Solução
Concentração de SO42- (mg/L)
Turbidez
(NTU)
1
5
13,1
2
10
23,4
3
15
30,0
4
20
40,1
5
25
47,2
6
30
51,5
A curva-padrão corresponde à relação gráfica entre os valores de turbidez (NTU) e a concentração de íons sulfato (SO42-):
Figura 1- Gráfico da concentração de íons SO42- versus turbidez.
O valor obtido de R2 mostra pouca dispersão quanto aos dados experimentais, onde a linearidade e a precisão da reta foram satisfatórias.
Determinou-se ainda a turbidez de padrões “brancos”, onde não há a presença do analito de interesse:
Tabela 2: Valores de turbidez medidos para o branco.
Branco
Turbidez
1
6,32
2
6,32
3
6,34
4
6,39
5
6,65
6
6,72
7
6,89
O limite de detecção equivale à menor concentração da substância de interesse que pode ser detectada, mas não necessariamente quantificada: Onde: = sinal analítico mínimo distinguível; = sinal médio do branco; K = contante = 3; = desvio padrão das medidas do branco; LD = limite de detecção; m= inclinação da curva de calibração.
= 6,518571 + 3*(0,232051) = 7,214724
LD = = 0,4457
Desta forma, a