Turbidez
RELATÓRIO: TURBIDEZ
1. INTRODUÇÃO
A turbidez de uma amostra de água é o grau de atenuação de intensidade que um feixe de luz sofre ao atravessá-la (esta redução dá-se por absorção e espalhamento, uma vez que as partículas que provocam turbidez nas águas são maiores que o comprimento de onda da luz branca), devido à presença de sólidos em suspensão. (CETESB)
Vários fatores porem colaborar para a existência de turbidez, como sedimentos, argila, algas e outros microrganismos, matéria orgânica e outras partículas. Apesar da turbidez sozinha não ser necessariamente prejudicial e não indicar contaminação da água, medidas de controle da turbidez são importantes, uma vez que a água turva prejudica a ação de agentes desinfetantes, como o cloro, suporta microrganismos patogênicos e causa má aparência. O tamanho das partículas em suspensão varia desde grosseiro ao colóide, dependendo do grau de turbulência. A presença destas partículas provoca a dispersão e a absorção da luz, deixando a água com aparência nebulosa, esteticamente indesejável e potencialmente perigosa. (COLOMBO)
Alta turbidez reduz a fotossíntese de vegetação enraizada submersa e algas. A turbidez pode influenciar nas comunidades biológicas aquáticas. Além disso, afeta adversamente os usos doméstico, industrial e recreacional de uma água. (CETESB)
Segundo a resolução n° 357 do CONAMA de 2005, que estabelece condições e padrões de lançamento de efluentes, além de classificar os corpos-de-água, define os valores de até 40 UT para a classe 1, que pode ser destinada entre outras coisas ao abastecimento para consumo humano com desinfecção e até 100 UT para as classes 2 e 3, que se destinam a usos
menos exigentes ou para consumo humano com tratamentos convencionais ou avançados. A portaria n° 2914/11 do Ministério da Saúde estabeleceu os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano