Análise de filme
Alfred dedicou muito cuidado ao filme e pensou em todas as possibilidades. Ao ponto de comprar todos os livros em circulação do qual se baseou para escrever o roteiro com a intenção de que ninguém soubesse o final da história. A escolha de o filme ser rodado em preto e branco é também uma desses cuidados com o filme. Ele achou que o vermelho do sangue poderia tornar a cena muito forte.
Apesar de toda dedicação, a repercussão foi de pessoas se retirando da sala de exibição, duras opiniões dos críticos e até boicotes. Algo até engraçado nos tempos de hoje, onde pessoas buscam cada vez mais violência nos cinemas.
Marion Crane (Janet Leigh), loira e belíssima tem um amante e trabalha em uma imobiliária. O salário não é suficiente para suas realizações pessoais ao lado de seu amor, então em mais um dia normal de serviço, o patrão de Marion recebe 40.000 dólares em dinheiro e pede que a funcionária leve até o banco. Ela não resiste, rouba o dinheiro e foge para depois conseguir viver com seu amante – que desconhece o fato. É quando começa explicitamente o estado que intitula o longa: psicose.
Como já disse, o diretor cuidou bem do filme e soube explorar melhor os personagens, eles não são colocados em cena simplesmente como adorno, todos tem um propósito. Exemplificando melhor: a seqüência do policial rodoviário – leviana não? – está lá para servir de base e fazer com que a psicose progrida. Provavelmente sem esta seqüência o filme tomaria um rumo totalmente diferente. A trama é como um quebra-cabeça que só funciona com peças exatas e no fim reproduz a imagem esperada.
O desenvolvimento não é como hoje em dia, onde as