Análise de alimentos - Lentilha
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS
PROFESSOR ROGER WAGNER
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: LENTILHA
Amanda Brites Fiedler
Maira Vizzoto
Maristela Marchi
Naila Rosa
Wanessa Weigelt
Santa Maria, RS, Dezembro de 2013.
1. INTRODUÇÃO
A lentilha (Lens Esculenta Moench) é uma das mais antigas graníferas cultivadas pelo homem, fazendo parte da família Leguminosae, do gênero Lens. Além da espécie culinaris, a qual inclui a lentilha comestível e comercial, existem quatro espécies selvagens, que não possuem valor econômico, porém são importantes para estudos de melhoramento genético da forma cultivada. Apesar de o Brasil possuir as condições necessárias ao cultivo da mesma e a leguminosa ter apresentado boa aceitabilidade na ingesta dos brasileiros, sua produção é considerada baixa, fazendo-se necessária a importação destes grãos (VIEIRA et al., 2001).
Fisiologicamente, as sementes lenticulares caracterizam-se como pequenas, lisas, diâmetro variando entre três e nove milímetros e sua coloração é muito variável podendo ser encontradas nas cores cinza, verde-clara ou escura, marrom-clara ou escura, creme ou preta, sendo às vezes mosqueadas com outras cores. A fim de se obter uma colheita eficiente, é necessário considerar características intrínsecas do grão, bem como características extrínsecas (ambiente). Assim, quanto à adaptação a solos, a lentilha apresenta-se como uma espécie pouco exigente, não necessitando de solos muito férteis, pois estes provocam um exagerado crescimento vegetativo.
Os grãos de lentilha possuem concentração considerável de proteínas e carboidratos e destes destacam-se as fibras alimentares, sendo que os minerais também fazem parte da composição da leguminosa. A atividade de água nos grãos crus é baixa, porém aumenta com o cozimento pela retenção da mesma que está disponível no ambiente