análise da teoria analítico e essencialista
Em busca de uma definição do que é arte encontramos pela frente um labirinto onde cada pedaço da história da arte produz bifurcações e ramificações. E hoje é difícil dizer o que é arte, pois ao buscar conhecimento nesse campo encontramos tantas concepções que não seria difícil se perder entre elas. A contemporaneidade é um período de rupturas, teorias e conceitos estão em constante modificações.
Na teoria essencialista encontramos três argumentos para definir a arte seriam eles o fazer, o conhecer e o exprimir, as obras se encaixariam não necessariamente nos três mas em pelo menos algum deles. Essas características em conjunto abrangem o significado da arte. O fazer seria a prática artística, o conhecer seria o conhecimento e contemplação e o exprimir seria a expressão enquanto forma, contendo significado, um organismo com vida própria.
Na teoria analítica encontramos o significado da arte no discurso, através da história e teoria da arte. É necessário adequar o pensamento do artista a um termo em uso efetivo. Apenas a teoria poderia distinguir a arte do resto, pois durante a história da arte ocorreram algumas revoluções conceituais e hoje temos várias teorias e concepções validas. O fazer e criar não é mais tão importante e não está presente em todos objetos artísticos. Quem valida esse discurso são os historiadores, críticos, artistas renomados.
O conhecimento não apenas com teorias mas o lado cognitivo de mostrar algo que faça as pessoas refletirem, esse é o ponto onde as duas terias concordam. A arte tem o caráter de nos tirar do cotidiano e mexer de alguma forma com nosso pensamento. Através da história percebemos que as mudanças são inevitáveis, sempre surgem novas formas de pensar e agir. Conhecer sobre a história e teoria da arte é necessário para nossa identificação artística, não no sentido de status de artista, mas no sentido de reconhecer uma identidade dentro da sociedade e do campo das artes visuais.
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