Análise da Prova e Provinha Brasil de Língua Portuguesa
Para o Brasil, avaliação em larga escala é um assunto delicado, pois seu desempenho nas provas, como Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), Prova Brasil e Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), mostram que o desempenho não é motivo de orgulho nacional. Porém, temos motivos para investigar se essas provas se constituem como um bom instrumento para avaliar a educação do país, ou seja, se são um índice de qualidade da educação. Em 2007 é criado pelo governo o índice de desenvolvimento da educação Básica (IDEB) realizado pelo instituto de estudos e pesquisas educacionais Anísio Teixeira (INEP). O IDEB é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos no SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e na Prova Brasil. A provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica para alunos do 2° ano do ensino fundamental em fase de alfabetização e não compõe os índices do IDE.
O interesse para tal assunto se dá quando o munícipio de Foz do Iguaçu se destaca pelo bom desempenho no índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), tendo atingido média 7.0 no ano de 2011. Segundo o site do Ministério de Educação, a projeção era que o município de Foz do Iguaçu atingisse a média 6,3 no ano de 2021.
Ao se pensar em uma análise da Prova e das Provinha Brasil, buscamos estudos mais reflexivos sobre a avaliação em larga escala de forma geral. Verificou-se que há autores que defendem as avaliações, discursando que a mesma serve como boletim escolar da nação para medir a educação e garantir a mesma qualidade de educação para todos, sendo que a sua não existência acarretaria na falta de parâmetros e ausência de critérios, bem com injustiças na distribuição de recursos. Se a escola prepara seus alunos para essas avaliações, consequentemente, obterá melhores resultados no IDEB. A consequência é a adoção de políticas de meritocracia para incentivar as