Anulação Popular
No momento de fragilidade em que se encontram as eleições na qual não se sabe quem é o melhor candidato, mas, sim tentar discernir qual será o menos pior,o voto nulo acaba se tornando uma possibilidade para uma grande parcela dos cidadãos brasileiros.
A questão é a seguinte, votar nulo e estar jogando voto “fora” ou votar em um dos candidatos e após eleito descobrir que também o pôs “fora”. Votar nulo pode ser classificado como uma maneira de manifestação, de insatisfação ou por falta de opção. Porém, todo o cidadão brasileiro conforme lei a partir de seus dezesseis anos já lhe é concedido o poder de voto o qual deve ser exercido e não posto fora votando nulo, ou branco.
Nos últimos anos surgiram milhares de manifestações contra o governo brasileiro. As eleições, acabam se tornando o melhor local em que se pode haver mudanças, na qual o povo brasileiro deve demonstrar na urna a mudança que quer ver no Brasil. Não apenas, com o voto presidencialista na qual muitas pessoas acham que vem o erro. O “erro” está nos deputados, governadores e senadores, claro que também vai para o (a) presidente, porém, com menos peso do que para estes outros.
Votar nulo não é uma maneira inteligente de agir. Votar nulo não vai fazer com que o Brasil mude. Por tanto, se mais de cinquenta por cento dos votos dos cidadãos optam pelo voto nulo, prevalece à escolha daqueles que votaram em algum candidato.
Dessa forma, quando um cidadão vota nulo, ele acaba abrindo brecha para que um candidato ruim acabe vencendo a eleição com um número menor de votos necessários. Assim, acaba sendo preferível depositar suas esperanças em candidato que seja parcialmente satisfatório do que facilitar a vida de um candidato com perfil questionável. No final das contas, a opção pelo voto nulo acaba se transformando em um ato de passividade mediante o cenário político vigente.
O governo só vai mudar e o Brasil só vai crescer quando for feita uma reforma em todo o sistema político assim