Antropologia

É certo que o homem tem uma imensa capacidade intelectual. É certo que, devido a este fato, desde os seus primórdios cria e aprimora tudo em sua volta para uma melhor qualidade de vida tanto individual quanto socialmente. Portanto, há sempre de se ter paciência: os acertos nem sempre são conquistados imediatamente, sem precedentes negativos. Provocando experiências, utilizando arbitrariamente suas crenças e buscando avançar cada vez mais de modo a extinguir suas imprecisões e conseguir uma resposta concreta e certa, o ser humano obteve êxito ao longo de sua história junto a grandes descobertas e criações – mesmo que elas não tenham sido, como dito anteriormente, imediatas e exatas -, feitas por grandes nomes, grandes gênios. Atualmente, no ano de 2013 e após tempos de grandes progressos, somos contemplados com grandes núcleos de pesquisa e estudo que deveriam, em regra, ser também grandes núcleos de pensamento. São esses as universidades. Devido ao mercado capitalista, ter um diploma do ensino superior tornou-se quase que obrigatório para conquistar uma razoável posição econômica na sociedade. Milhares de pessoas têm o sonho de ingressar em uma universidade, em um desses núcleos de “progresso”. Mas seriam mesmo progressos? Este é o dilema. Os textos-base e os documentários deste presente trabalho nos mostra como tudo não passa de uma robotização do ser humano e de sua imensa capacidade de pensar. As maiores descobertas e inventos, pode-se assim dizer, foram conquistados quando sequer tínhamos meios de comunicação. Quando sequer tínhamos acesso instantâneo a diversos livros, jornais e revistas ao mesmo tempo. Quando notícias demoravam dias para chegar. Quando as pessoas eram livres para pensar, e disso usufruíam. Quando o tempo não era “dinheiro”, como se diz popularmente nos dias de hoje. Os homens, não menos nem mais dotados intelectualmente que nós, davam-se ao prazer de pensar, o que hoje não mais é verificado. As grandes e cobiçadas universidades