antropologia
Dessa forma ele tem se questionado: quem sou eu? O que vim fazer aqui? Porque isso acontece comigo? E o que eu posso fazer pra melhorar o mundo? Ficando na maioria das vezes sem resposta. E essa resposta depende muito da influência vinda do meio que ele se encontra.
Hoje vivemos em um mundo Neoliberalista, onde o governo não influencia diretamente a sociedade, ele apoia o livre mercado sem intervir nas decisões da iniciativa privada, deixando todo sistema de comércio, preços e ações social por conta deles.
Nesse sistema capitalista o homem encontra-se inseguro e muitas vezes sem objetivo de vida e sem valores, pois ele tem se apegado exageradamente aos bens matérias, e na procura de suprir suas necessidades o ser humano acaba criando uma falsa realização de seus desejos. Sendo visto pela sociedade como um mero produtor ou um consumidor.
A modernidade jogou o homem dentro de uma crise de sentido: o ser foi engolido pelo ter, que é superficial, pois nunca toca o cerne da existência (Martins, 2009, P 15).
As empresas querem produzir em maior quantidade, constroem máquinas que tomam o lugar da mão de obra humana. Onde todos priorizam a competição e o individualismo. Essa sociedade dualista acaba excluindo quem não se adapta a ela.
O ser humano passa a viver pelo imediatismo e correria em que vive, sendo afetado algumas vezes pelas realidades e emoções externas como o sofrimento, a dor, a alegria e a luta pela sobrevivência. Aqui o homem entende que mesmo o seu mundo sendo pessoal ele não consegue viver solitariamente, ele é um ser sociável. A relação entre as pessoas não pode ser de desconfiança e medo, tendo o seu próximo como um inimigo, a interdependência pessoal deve ser regatada pela sociedade atual