Antropologia
Professora: Leidiane Mota
Antropologia da Saúde
Data: 13/04/2015
“Crash – No limite”
Crash – No Limite” mostra a vida da sociedade americana, especificamente nos Estados Unidos. Uma vida bastante marcada pelo racismo, pela intolerância, pelo medo, pelo egoísmo, elementos estes que resumidos nos levam a perceber que a presença do “eu” é o personagem principal da trama. Podemos perceber o Etnocentrismo já no início do filme, quando ocorre uma batida de carros e uma discussão se gera entre uma americana e uma asiática, as duas usavam de ofensas contra as suas nacionalidades.
O sentimento de insegurança é perfeitamente percebido nessa sociedade de excelência branca, quando surge a necessidade de contratação de mão-de-obra e de serviço de outros grupos étnicos, é nesse momento que surgem as maiores expressões de tensão, medo, intolerância e racismo.
Uma das cenas do filme mostra um negro, trocando as chaves da casa de uma família Branca, podemos perceber o Etnocentrismo na insegurança da mulher, que se sente ameaçada por ele ser negro.
Podemos perceber também a presença do etnocentrismo na cena em que um diretor, negro, de cinema e sua esposa - que também é negra, são abordados por policiais brancos em uma operação de revista realizada em uma via pública. Nessa operação, um dos agentes, agindo completamente fora dos padrões éticos e morais exigidos para o cargo, molesta a esposa do diretor de cinema – que acompanha furioso tal procedimento, mas nada pode fazer contra a atitude do policial.
O etnocentrismo também esta presente na cena do comerciante persa que tem sua loja invadida. Esse comerciante na tentativa de proteger o seu comércio vai comprar uma arma e lá ele é chamado de terrorista. Cenas depois acontece, com o mesmo personagem oriental, que ao contratar o serviço de um latino para concertar a sua porta, tendo em vista que o mesmo o orientou de trocar a porta. Então o comerciante tem sua loja assaltada e culpa o rapaz latino,