Antropologia
Geertz:
- Crítica à Antropologia que em certos momentos particularizou ao extremo ou universalizou ao extremo.
- Etnocentrismo e Racismo: Etnocentrismo talvez seja bom e proteja (fala de Lévi-Strauss).Se não existir – risco de uma entropia moral (diversidade que some pela igualdade e fraternidade)
- Mas o problema do etnocentrismo é impedir de ver em que ângulos nos situamos de fato.
- Somos, diz Lévi-Strauss, passageiros desses trens que são nossas culturas, cada qual movendo-se em seus trilhos pr6prios, com sua própria velocidade e em sua pr6pria direção
- Rorty: “Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo”– minha linguagem é pobre para conhecer o mundo como um todo/ Geertz:“ Os limites do meu mundo são os limites da minha linguagem”– há uma diversidade de possibilidades de compreensão do mundo. Os sinais que conseguimos interpretar define o espaço intelectual, moral e afetivo que vivemos. A lacuna entre o eu e os que pensam diferente que definem as fronteiras do self.
- O etnógrafo é quem enaltece as diferenças e valoriza a diversidade. Seu trabalho é nos representar como jogados no meio de várias estranhezas.
- Geertz sugere que abordagens distintas da vida estão se misturando em espaços não fixos e as formas de abordagens dessas diferenças nos mesmos espaços tem aspectos diferentes da análise do outro distantes. EX: índio bêbado e a hemodiálise, onde ninguém aprendeu nada com o outro e consigo mesmo.
- “É nisso, no fortalecimento da capacidade de nossa imaginação para aprender o que está diante de nós, que residem os usos da diversidade e do estudo da diversidade.”
Roy Wagner :
- Cultura- variedades específicas do fenômeno humano
- Relatividade cultural – pé de igualdade entre culturas
- Objetividade relativa – análise enviesada porque estamos na cultura também
- Ideia de relação / “Cultura” – linha de igualdade entre conhecedor e conhecido
- Inventar a cultura (a do outro e a sua) – aprendizado
- Choque cultural – invenção da