Antropologia
7.1 A religião, no mundo contemporâneo globalizado, poderia ter um papel diferente na esfera pública? Poderia contribuir para a construção de uma sociedade democrática? E a democracia oferece algum espaço para aqueles que defendem a religião? Ou o pensamento religioso é sempre retrógrado, contrário à modernidade, favorecendo o comportamento daqueles que são autoritários e anti-democráticos?
Vivemos em uma sociedade que observa a diversidade e respeita à livre orientação dos indivíduos e o apoio à elaboração de formas de enfrentar ou lidar com a realidade social de maneira associada. Mas é lamentável que a modernidade cause o enfraquecimento das instituições religiosas, estão perdendo suas forças, autoridade, harmonia com a sua privatização, onde tudo é fundamentado no financeiro. Os indivíduos sentem-se livres para encontrar, de forma autônoma e refletida, seu próprio universo de sentidos diante de um mundo despedaçado, com tanta tecnologia e o mais importante está se perdendo, onde o objetivo central disso tudo está ficando para traz que é a força maior (Deus). Muitas respostas atualmente podem-se conseguir por outras vias: meios de comunicação social, internet, comércio ou pesquisas científicas.
7.2 Posicione-se criticamente em relação ao trecho da aula 07 a seguir: Para Habermas, A religião é uma força social muito ativa, com um papel importante a desempenhar em um mundo dominado pela anemia, pelo ceticismo político, pelo narcisismo, que corroem o processo democrático. Segundo ele, a religião pode reintroduzir sentimentos como a solidariedade e a responsabilidade na arena política.
A religião é uma força social muito ativa, com um papel importante a desempenhar em um mundo dominado pela descrença, onde se busca a liberdade de se expressar publicamente em termos religiosos, a responsabilidade de escutar a possível ‘verdade’ contida nos argumentos religiosos, a dignidade e a igualdade dos seres humanos.
Segundo Habermas, a religião pode