Antropologia
Duque de Caxias 2014.2
Introdução
Este Trabalho tem com objetivo aprofundar conhecimentos em relação a Émile Durkheim, grande pensador francês e um dos criadores da sociologia, reconhecido amplamente como um dos melhores teóricos do conceito da coerção social. Sua contribuição tornou-se ponto de partida do estudo de fenômenos sociológicos como a natureza das relações de trabalho, os aspectos sociais do suicídio e as religiões primitivas. Durkheim era contrário ao pensamento revolucionário, tanto em suas convicções sociológicas quanto em seu temperamento político, ele implantou uma concepção de mudança social pela "evolução" e não "revolução", em sua busca pelo consenso. Partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", o assunto abordado pela obra de Émile Durkheim forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem uma existência tangível. Com isso a norma moral tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho.
Émile Durkheim
Nascido em Épinal, Vosges, em 15 de abril de 1858. Freqüentou a École Normale Supérieure em Paris e interessou-se por filosofia. Em 1887 assumiu em Bordéus a primeira cadeira de sociologia instituída na França. Em 1896, fundou o periódico L'Année Sociologique e, em 1902, foi auxiliar de Ferdinand Buisson na cadeira de ciência da educação na Sorbonne e o sucedeu em 1906. A segunda metade do século 19 marca o nascimento de algumas ciências humanas, como antropologia, sociologia, psicanálise e lingüística. Charles Darwin, Karl Marx e