antropologia
O Difusionismo procurava explicar o desenvolvimento cultural através do processo de difusão de elementos culturais de uma cultura para outra, enfatizando a relativa raridade de novas invenções e a importância dos constantes empréstimos culturais na história da humanidade.
Por exemplo, as escolas de Psicologia e Sociologia derivadas do empirismo radical, como o behaviorismo, que já foi muito poderosa na academia americana, realçam aspectos comportamental e interativo dos indivíduos para a compreensão da sociedade, a qual é considerada um agregado amoldável de indivíduos em interação. O coletivo só existe em consequência da realidade do indivíduo.
Os atos são em princípio, variações individuais aceitáveis dentro do conjunto de atos de uma coletividade; podem ser variações que destoam demais do conjunto e consequentemente serem rejeitadas, não aceitas.
Indivíduo e coletivo são entidades distintas e podem ser concebidas e percebidas separadamente, cada um com sua própria lógica de funcionamento.
Para adeptos, as semelhanças e diferenças culturais resultaram mais da presença ou ausência dos processos de difusão do que das invenções isoladas de diferentes culturas.
Exemplos de Aculturação
Processo de relacionamento e de incorporação de itens culturais de uma cultura por outra. Entende-se que a aculturação de um tal povo leva a integração desse povo a uma entidade de política maior, uma nação estado.
O termo é usado para representar as mudanças culturais que se operam nas sociedades indígenas ou nos contingentes de imigrantes em seus novos países.
Por exemplo, ao longo dos últimos duzentos anos, muitas culturas indígenas brasileiras que viviam já dependência de um relacionamento desigual com a sociedade brasileira dominante, mudaram tanto que mal podemos reconhecê-las como sendo originalmente indígenas. Muitas delas perderam sua língua materna e hoje seus membros só falam português; outras perderam instituições e ritos tradicionais,