Antropologia

Universidade Federal de Alagoas
Instituto de Ciências Sociais -ICS
Nome: Ana Cláudia Bernardo da Silva
Disciplina; Antropologia III
Godelier,Mauricie.”Moeda de sal” e a circulação das mercadorias entre Baruya da Nova Guiné”.In: Godelier.Sao Paulo: Àtica,1981.

O texto começa a falar da ilha da Nova Guiné,onde em algumas comunidades que dispõe de recursos de carnes e peixes e que há um grande déficit de sal,por consequentemente os obrigam a conseguir sal de alguma maneira. Na Costa da ilha o sal é obtido a partir da água do mar e trocado entre as tribos.A fabricação do sal era uma prática corrente, mas em nenhum lugar atingiu a amplitude e o grau de especialização que a caracterizavam entre os Baruya onde eles praticavam o sal a partir das cinzas de uma planta.
O autor explica que não é qualquer um que pode ficar na oficina de produção do sal,ou seja,é inteiramente propriedade do especialista ,pois o especialista vigia temperatura do forno,remexe com uma espátula especial a superfície da água para impedir a formação da película, é considerado o mestre de magia do sal.
Para fabricação do sal,esta presente o marxismo em função da Divisão do Trabalho .A primeira função consiste na coleta,incineração das ervas de sal e construção de um abrigo para o proteger as cinzas das intempéries. A segunda consiste o processo propriamente dito na fabricação do sal,a saber : filtragem,evaporação e embalagem.Homens e mulheres participam das operações da primeira fase e segundo a importância da tarefa,o trabalho é individual ou coletivo.
Para eles,os Baruya, o sal tem o valor sagrado,é algo místico e as mulheres não participam da parte mística e sim da parte técnica.A fabricação(término) em refeição coletiva, como uma festa ou ritual, espécie de confraternização,Inhames, batatas doces são servidos em abundância e consumidos com só pedaços de sal recolhidos do moldes ou do sal raspados das bordas das barras antes de serem embaladas.
A redistribuição do sal acontecia