Antropologia
Batatais, 9 de Março de 2014.
Pode-se dizer que a politica do “pão e circo” deu inicio á popularização do lazer, onde as pessoas tinham aquele momento de distração como “sagrado”, apesar de tratar-se de uma estratégia politica, as atrações divertiam as pessoas que podiam naquele momento esquecer-se de seus problemas e do cansaço do serviço diário.
Se observarmos, vamos notar que atualmente tem sido aplicada uma prática similar com a que era utilizada em Roma. O lazer tornou-se algo indispensável em nosso cotidiano, trabalhamos contando os dias para o final de semana, onde poderemos então ter o
“tempo livre” para desenvolver atividades que nos ajudem a sair daquela rotina de trabalho, estudos e a fazeres doméstico. O governo percebeu que o momento de lazer tornou-se indispensável na vida da população, então foram criadas praças, campos de futebol, estádios e outros atrativos, que em época de eleição são mostrados como feitos de um candidato ou outro para assim conseguir votos. Foram criadas também muitas
“bolsas” (bolsa família, bolsa atleta, entre outras.). Então entra o “pão e circo”: o governo proporciona ambientes para a prática de lazer, auxílios em dinheiro prometem melhorias e em troca, querem voto, ou simplesmente distrair o povo, promovendo grandes eventos (como a copa do mundo), garantindo que haverá melhoras no turismo, empregos e assim tirando o foco do caos que sem encontra a saúde, segurança e educação. Mas o fato é que, mesmo sabendo que existe muito interesse por parte do governo em eventos proporcionados para a população, os momentos de lazer não vão ser deixados, afinal, desta terra não levaremos nada, o que nos resta é trabalhar e aproveitar o tempo disponível para nos divertir e exercitar.
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