antropologia
Esta ciência estuda, principalmente, os costumes, crenças, hábitos e aspectos físicos dos diferentes povos que habitaram e habitam o planeta.
Portanto, os antropólogos estudam a diversidade cultural dos povos. Como cultura, podemos entender todo tipo de manifestação social. Modos, hábitos, comportamentos, folclore, rituais, crenças, mitos e outros aspectos são fontes de pesquisa para os antropólogos.
A estrutura física e a evolução da espécie humana também fazem parte dos temas analisados pela Antropologia.
médicos não são os únicos interessados em refletir sobre doenças e processos de cura. Antropólogos preocupados em estudar a dimensão social das doenças, sofrimentos ou perturbações têm realizado pesquisas que demonstram as conexões entre os eventos de doença/saúde e a cultura na qual tais eventos estão sendo vivenciados. Grande parte dos estudos em Antropologia da saúde/doença tem como objetivo de fundo demonstrar a existência de outras racionalidades médicas, ou falar sobre o choque entre os sistemas locais e os valores da biomedicina ocidental. Duarte (1998) usa o termo “medicina cientifizante ocidental moderna” para designar a lógica do sistema biomédico; tal sistema e sua interpretação fisicalista das doenças tem pretensões universalizantes, de forma que os males são entendidos como um evento de uma suposta ‘natureza humana’, sem qualquer conexão com características das culturas humanas. A contribuição da antropologia visa buscar compreender os aspectos simbólicos que perfazem não somente os sistemas médicos nativos, mas também as crenças da biomedicina ocidental, problematizando o status universalizante desta última.
Trabalhando em países geograficamente distantes ou relativamente perto de casa, pesquisadores têm se dedicado ao esforço de refletir sobre doenças que apresentam, claramente, limites