Antropologia

A luta e o enfrentamento da violência no campo
No setor de resistência A muito os conflitos no campo perduram por nosso imaginário, a violência tem sido a principal característica das lutas pela terra no Brasil. Sobretudo em meados da década de 1980, esses conflitos vêm se tornando cada vez mais frequentes principalmente no norte do país onde mortes como ás de irmã Dorothy Stang, e mais recentemente o do casal José Cláudio e Maria do Espírito Santo, além de massacres como de Corumbiara ocorrido em Rondônia e o de Eldorado dos Carajás registrado no Pará, além de muitos outros casos de violência que marcam o cenário de disputas territoriais no nosso país. Não só as mortes ou as ameaças marcam esse tipo de violência, mas expulsões da terra, despejos da terra e trabalho escravo são formas de violência que caracterizam esse itinerário antagônico conflituoso. “Entretanto, se a violência gera morte, gera também as formas de luta contra a morte” (ARIOVALDO, 2001. Pag.193). Desta forma os movimentos sociais, como o MST, MAB, o Movimento dos bóias-frias, dos brasiguaios e dos brasilianos, Movimento Grito da Terra Brasil, todos estes movimentos Estão ligados a questões agrárias. Além da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que é um órgão da CNBB ligada a igreja católica, más que logo assume um caráter ecumênico e de consolidação na luta pelos ideais em defesa dos povos que vivem no campo. Más dentre os movimentos sociais que visão levantar a bandeira pelas causas ligadas ao campo, destaca-se o MST, pois este movimento social rural diga-se de passagem é considerado por muitos o mais organizado e engajado no que diz respeito a luta camponesa por seu território. Além do MST, o ASA (Articulação do Semi-Árido) um movimento que está transformando o modo de viver dos camponeses do Semi-Árido, mediante a conquista da cidadania por parte dos camponeses. Outro movimento social rural que mostra-se bastante atuante é o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) que tem como