Antropologia

336 palavras 2 páginas
Resenha No texto "A aventura Antropológica: Teoria e Pesquisa", pode-se ver em "Problemas relativos à utilização de vida e história oral", de Guita G. Debert, que os métodos qualitativos de análise, principalmente a história de vida, é exclusivamente ligada à Antropologia. Porém tem aumentado seu campo de atuação. Fala-se, neste texto, sobre as vantagens deste método e como elas são divididas e expressadas pela abertura de dois campos de problemas, que mostram que a coleta de relatos orais é insubstituível. O primeiro campo trata-se da produção de uma nova documantação; o segundo campo aberto possibilita o estabelecimento de uma conversa ou diálogo entre informante e analista. A autora mostra com clareza que os dois campos são distintos, pois no segundo não se espera que a história de vida vá fornecer um quadro real e verdadeiro de um passado e já no primeiro encontra-se a idéia de que o objetivo é encontrar um quadro de um determinado período histórico. A autora relata em seu texto duas experiências de perquisa: uma sobre o nacionalismo no ISEB e na Escola Superior de Guerra, no começo dos anos 60, e outra foi uma pesquisa realizada com a finalidade de entender as representações sobre a velhice realizada por mulheres de classe média com a idade entre setenta ou mais. No primeiro caso, nacionalismo no ISEB e na Escola Superior de Guerra, a história de vida (método usado pelos pesquisadores) é pensada como um instrumento insubstituível, pois "tratava-se de reconstruir a história de duas instituições que (...) fazem parte (...) de uma sociedade onde arquivo inteiros desapareceram, foram queimados ou proibidos." (p.146). No segundo caso, sobre a velhice, também foi usado este mesmo método, história de vida, utilizando as técnicas de abordagem quantitativas. Uma citação, que está presente no texto, que é interessante e importante é: "A história oral e a história de vida são sempre um monte de fragmentos desconexos, incoerentes e ambíguos."

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