Para adentrar na colonia portuguesa o grande pré requisito era a religiosidade e a fidelidade a Igreja. Não era importante a origem mas sim conhecer e respeitar os ritos católicos. A identificação com o individuo não era através da raça ou semelhança, mas sim a religião. A grande maioria dos estrangeiros oriundos de terras protestantes se converteram ao catolicismo para então serem incluídos na sociedade. Para manter a unidade da colônia foi criado o governo geral, que garantiria a unidade das capitanias nas mãos de um governador geral. Esse mecanismo foi importante para garantir o poder da metrópole sobre a colônia, evitando um possível sentimento separatista, mas unindo as capitanias O clima da colônia logo foi considerado atraente para o desenvolvimento da cana de açúcar, que começou em São Vicente e se espalhou pela Bahia, até chegar ao Maranhão. O cultivo da cana foi o que gerou uma sociedade aristocrática e escravocrata na colônia. A sociedade era dividida entre os que tinham condições de manter o latifúndio e os mais pobres, que se espalharam nos sertões ou passaram a se dedicar ao gado. Assim, tinha parte da colônia também era anti-escravocrata ou simplesmente não se importavam com essa questão. É importante frisar que não importava qual era a atividade econômica (cana de açúcar, ouro e mais tarde o café), o principal instrumento de trabalho era o braço escravo. Na questão alimentícia, haviam alimentos indígenas e os importados. A mandioca se tornou bastante popular entre os colonos. Alimentavam-se de verduras também por influencia indígena e também haviam alguns alimentos que foram introduzidos pelos negros, mas os colonos também traziam alimentos portugueses nos navios. A policultura foi relativamente desenvolvida em São Paulo e grande parte do resto do Brasil se concentrou no setor latifundiário, o que prejudicou na plantação de alimentos . Não havia muita comida e a maior parte ia para os senhores de engenho e os escravos, que