Antropologia I - Rural
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Departamento de Ciências Sociais
Disciplina: Antropologia I (IH 910)
Professor: Martinho Tota
Aluno (a): Camila Nascimento Oliveira
Segunda avaliação
1) O relativismo cultural surgiu como uma contra proposta as teorias evolucionistas. Reconhece a incapacidade de mensurar a cultura de um povo, passando a aceitar a cultura em sua pluralidade, não a tendo como única e ascendente. Desacredita que as sociedades possam ser classificadas de primitivas até [talvez] chegar à civilização. Com o relativismo cultural, o estudo da cultura só pode ser considerado dentro do seu próprio contexto cultural, pregando que uma crença e/ou atividade humana singular deva ser interpretada em termos de sua própria cultura.
Diferente de Morgan e Tylor que eram teóricos evolucionistas, e, portanto, além de acreditarem que a cultura podia ser regida através de leis, possuía um desenvolvimento linear passando por estágios pré-estabelecidos e ascendentes do mais primitivo ao mais evoluído, acreditavam na cultura como universal e que a mesma caminhava para o progresso através de estágios, tendo como fim a sociedade européia. Estágios esses, passando pela selvageria, barbárie e por fim a tal ‘’civilização’’. Tylor acreditava na unidade psíquica da humanidade, sendo assim, fadada ao mesmo resultado final, visto que, não importava que trilhassem "caminhos diferentes", era só questão de tempo até chegar ao resultado já estabelecido. Como Morgan e Tylor estavam inseridos na sociedade européia, foi de grande influencia para essa cultura ser a definida como estágio final do desenvolvimento da cultura, porém, os conceitos utilizados para uma cultura ser considerada melhor que outra, era critérios como: riquezas sociais, tecnologia, construção civil, modo de agir, pensar e se alimentar, traços físicos, cor da pele, etc. Tudo que era diferente desses padrões era tido como inferior, pois tais autores