Antropologia - povos indígenas
Disciplina : Antropologia e Educação II
Professora Lygia Segala
Aluna: Fabiana C. de Meneses
Curso Pedagogia – 2º Período
Povos Indígenas Brasileiros e a Educação no Brasil
A proposta do nosso curso de Antropologia II era de pensarmos sobre as diversas manifestações culturais exercidas nas escolas. A nossa querida professora Lygia deixou três perguntas suspensas em sala: o que é o dia do índio? O que é o dia do folclore? Por que será que aprendemos e ensinamos os povos indígenas desta maneira?
Dados do último censo do IBGE nos mostraram que a população indígena no Brasil é de 896.900 habitantes. Não fazia ideia que existiam no Brasil 274 línguas indígenas. Sequer sabemos os seus nomes, e isso nos informa o quanto os tratamos com desigualdade, desconhecendo suas origens, fantasiando, agindo com superioridade.
A educação indígena no Brasil é um direito constitucional assegurado aos índios, sob a responsabilidade da FUNAI, Fundação Nacional do Índio. Antigamente, educar os índios era catequizá-los, torná-los submissos e dóceis as necessidades dos colonizadores. Desconsideravam suas crenças, costumes e hábitos. Isso foi claramente mostrado pelo vídeo Cachoeiras de Araweté, destacando os conceitos de violência simbólica, exercida através da humilhação, diminuindo o outro. O etnocídio, a eliminação social daquele grupo pelos padres e a etnogênese, o reaparecimento dos povos indígenas. Também foi tratada a questão da sociogênese, onde os indígenas passaram a ter uma vida social reconhecida.
Com a leitura do texto A Temática Indígena na Escola, conseguimos entender com mais clareza como se dão todos os fatos. Discutimos sobre sociodiversidade, o diálogo entre as culturas, sem que se perca a de origem, e também sobre o multiculturalismo, para entendermos que existem diferentes culturas, porém não podemos considerar as relações de poder.
Desconstruímos a ideia do índio “lendário”, aquele ser quase