Antropologia forence
Karin Cristine Grande
Mestranda em Engenharia Biomédica UTFPR Bióloga
Antropologia: estudo do homem em seu meio natural, cultural e físico. Forense: estudo de uma ciência aplicada a justiça. Antropologia Forense: aplicação legal da ciência antropológica, com o objetivo de ajudar à identificação de cadáveres e à determinação da causa de morte.
História da Antropologia Brasileira
A identificação confunde-se com a própria história da humanidade. O homem sempre necessitou identificar coisas, animais e seu semelhante. Na verdade, diz-se que identificar é determinar a individualidade, ou é provar, por meio técnico e científico, que aquela pessoa não é aquela outra. Não se deve confundir a identificação com o reconhecimento, que nada mais é que um procedimento empírico, baseado em conhecimento anterior, cuja base de sustentação é puramente testemunhal. A curiosidade humana é intrínseca à sua própria natureza e existência. No princípio, o homem conheceu os elementos básicos: terra, fogo, água e ar, e, através de sua curiosidade, aprendeu a conviver com eles, tirando-lhes proveito. Num estágio superior, começou a questionar-se, buscando conhecimento sobre seu próprio corpo. A antropologia, que na verdade representa o estudo do homem nos seus aspectos morfológicos, funcionais e psicossociais, busca, até hoje, explicações que se deparam com variáveis biotipológicas: alimentares, metereológicas e socioorganizacionais.
A identificação humana não é tarefa difícil quando se trata do indivíduo vivo ou de cadáver cronologicamente recente e íntegro. No entanto, quando não se dispõe do esqueleto completo, mas de um grupo de ossos, de um osso isolado ou parte dele, o processo identificatório torna-se progressivamente mais difícil e, às vezes, impossível de ser realizado. Prof. Virgílio Climaco Damásio, escolhido pela congregação da Faculdade de Medicina da Bahia para formar a comissão de estudos na europa em 1883, foi quem promoveu a transformação