Antropologia Económica
OSPROFETASEAPROMESSA
DO CAPITAI.,ISMO CLÁSSICO
Numa das últimas pâginas do seu último e mais famoso liwo,
John Maynard l(eynes - geralmente considerado o economista deste século que mais influência exerceu- q sgrv6u que >
Smith travou conhe'cime'ntocom os fisiocratas ern Paris e Versalhes. Aquele quemais o impressionou e o de espírito mais original era François Quesnay, nern mais nem menos que o médico de Luís xv.
Quesnay era amigo da Pompadour, que o protegia na corte.
Tal como a maioria das pessoas que não têm que fazer, os habitantes de Versalhes estavam sempre receptivos a novidades engenhosas. O campo francês foi glorificado pela aldeia - modelo de
Maria Antonieta, Le Hameau. que ainda hoje pod'e ser vista. A economia rural francesa era, celebrada por Quesnay com uma ingenuidade semelhante no seu famoso Tableottt'Economique. O Tabl;ea'u eta' um esforço para mo,strar, em terrnos quantitativos, as relações das pnincipais partes do sistema económioo - para mo'strar quanto produto os agricultores, os do,nosda terra e os mercadores recebiam uns dos outros, e qua.l o rendimento que cada um deles obtinha em troca.
Durante basitante tempo denpoisde Quesnay, os estudiosos rejeitaram o Tableau corno uma curiosidade aritmética; tratava-se de outra novidade francesa que não valia a pexa ser tomada mais a sório do que a aldeia de Maria Antonieta. Adam Srnith teve algo a ver com essa rejeição. A sua autoridade era grande, e ele pensava que o estudo da economia só tinha interesse se fos'se claramente útil
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* uma ideia terrível para os economistas modernos. Nos cálculos de Quesnay não via quaÌquer utilidade especial.
Mas, na devida altura, Quesnay foi redimido. Em 1973, Wassily
Leo'nt"ief, então em Harvard, r,ecebia o P,rémio Nobel pela sma análise interindustrial, geralmente conhecida por sistema .
Esba análise mosLra-nols, rnun grrande quadro, o que cada indústria
(na realidade, cada categoria ind"ustrial) vende e compra a cada uma
das