Antropologia da Saude
O início da Antropologia da saúde no Brasil pode ser datado da década de 1970, com a realização de pesquisas sobre as práticas alimentares em vários grupos subalternos no país. Para analisar a expansão e a consolidação da produção de conhecimento à antropologia é a saúde, devemos utilizar alguns conceitos, tais como: Programas de pesquisas, forças estruturais externas e internas, perfil de interesse e valores:
1-Programas de Pesquisas. Conjunto de perspectivas que alimentam uma série de reuniões, investigações e publicações em torno de um conjunto de conceitos compartilhados.
2-Forças estruturais externas e internas: O desenvolvimento do conhecimento é dependente, em grande parte, das instituições onde as pesquisas são realizadas. Estas forças estruturais podem estimular ou retardar o seu desenvolvimento. As pesquisas e a pós- graduação nas Universidades Federais são avaliadas e financiadas através de um sistema altamente centralizado, que envolve duas Agências federais e interdependentes de financiamento: a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de nível Superior), vinculada ao Ministério da Educação , e o CNPQ(conselho Nacional de desenvolvimento cientifico e Tecnológico), vinculado ao Ministério da ciência e tecnologia .
3- Perfil de interesse e valores: “O perfil de interesse” representa a combinação de experiências pessoais e profissionais e também a capacidade do pesquisador de transformar seus interesses em ensino, pesquisa e publicação. Os candidatos a pós-graduação são atraídos por professores cujos interesses correspondem aos seus interesses pessoas de estudo. Os primeiros estudos antropológicos de saúde no Brasil. Apesar de ainda não ter se constituído como campo de pesquisa, durante muitas décadas, a saúde apareceu como tema embutido em discussões sobre folclore, magia, religião e em estudos sobre comunidades.