Antropologia contemporanea
A antropologia é uma disciplina criada a partir da expansão do capitalismo europeu.
Desde o seu surgimento, a antropologia, estabeleceu bases cientificas do conhecimento e da relação entre o pesquisador e o pesquisado, encarados, por principio como entidades diferentes e autônomas. A grande questão da antropologia é a construção e compreensão das entidades, desvendando os mecanismos pelos quais o comportamento, ações, sentimentos se constituam, e tornem-se inidentificáveis e se reproduzam. A identificação desses mecanismos eram mais objetivos nos primeiros séculos de desenvolvimento da antropologia quando os povos mantinham-se mais diferentes. Mas a expansão colonialista, a expansão do capitalismo e a globalização, aproximaram os modos de vida abalando os processos identitários.
Diversos estudos te se dedicado exatamente a essas reações do processo de perda de referencias. Esses cientistas partiram do principio de que a sociedade contemporânea se tornou ineficaz as formas tradicionais culturais pelas quais se construíam as identidades dos grupos. Diante dessas mudanças abandonou-se a busca por formas de identidades normativas, regulares ou institucionais, para se pesquisar mecanismos identitários emergentes, da natureza cultural e política.
A ideia de igualdade não é facilmente aceitável na cultura humana. Desde as antigas civilizações o homem buscou diferenças: de origem, nacionalidade, classe social. Foi a partir do cristianismo que surgiu na sociedade a noção de igualdade, com o principio que todos sem exceção somos filhos de Deus. Concebia a ideia de igualdade original associando-se a ideia de bondade, caridade e vontade divina. Nos séculos seguintes essa ideia de igualdade foi se firmando. O socialismo procurou mostrar que a estrutura das classes sociais era responsável pelas diferenças entre os homens e a causa de outras desigualdades. Já o capitalismo foi responsável por inúmeras diferenças entre os homens.
Porém, nessa