Antonio Calado
O personagem: Nascido em 26 de Janeiro de 1917, no Rio de Janeiro e falecido em 28 de Janeiro de 1997 também no mesmo local, Callado foi jornalista, romancista, teatrólogo e diplomado na Faculdade de Direito em 1939, dedicou-se a literatura e aos movimentos políticos. Durante o golpe de 1964 saiu do jornal Correio da Manhã e passou a se dedicar fortemente ás militâncias oposicionista e a literatura, afinal seu jornalismo crítico foi indiretamente sucumbido pelo regime.
A figura de Callado sofre com a dicotomia das duas vertentes concorrentes, pois ao estudar a história do autor percebemos que ele apoiou de certa forma o golpe, no entanto ao que parece era uma espécie de idealizador político, pois pensava na ordem do regime como uma forma de organização e regeneração nacional, mas a violência e a centralização extrema do poder trouxeram-lhe razões para manifestar contra essa percepção ferrenha de controle e organização social.
O significado do personagem: Antônio Callado é um exemplo de homem instruído e bem informado, mas que mesmo assim idealizou uma sociedade em sua contemporaneidade, fato que o frustrou e o fez repensar suas aspirações, participando ativamente dos movimentos oposicionistas. Um exemplo de que as necessidades e situação histórica de uma sociedade podem mudar os valores existentes
Relação com o texto “Caráter histórico da moral”: Levando em consideração o aspecto temporal da moral, isto é, que a moral, comporta diversos valores, aspirações e comportamentos que satisfazem determinado período histórico, percebemos que o contexto no qual Antônio Callado estivera inserido, bem como suas aspirações vão ao encontro dos aspectos abordados no texto citado acima, pois diante da crise econômica e social que o pais enfrentou nos anos anteriores ao regime mudou a mentalidade dos mais diversos grupos sociais.
Anteriormente ao golpe, Callado e outros adeptos ao regime aspiravam uma nova forma de intervenção para alavancar o país devido ao