ANTIGONA

CENTRO UNIVERSITARIO NEWTON PAIVA

ANTÍGONA
No parecer a defesa de Antígona, o autor explanou sobre a tragédia Antígona, onde expressa a tensão entre dois valores: o oíkos (o que sempre foi, a família, a cidade composta por lares que devem substituir e se perpetuar para conversar o culto familiar, inserida na natureza das coisas) Antígona representa a defesa deste oíkos, da ordem natural das coisas, daquilo que é proporção e razoabilidade. Antígona representa a defesa deste oíkos, da ordem natural das coisas, daquilo que é proporção e razoabilidade.
Antígona inconformada com tal situação de desrespeito aos mortos, aos costumes e as leis emanadas do Direito Natural, presta homenagens póstumas a Polinices, e diz: não e opróbio prestar honras aos que nasceram das mesmas entranhas. Creonte, quando descobre, determina que ela seja enviada para o lugar deserto, enterrada viva em uma gruta de pedras nas montanhas e receba como alimentos apenas ração de trigo e vinho, conforme os ritos fúnebres mandam das aos mortos.
A obra Antígona, é o marco do surgimento de ideia generalizada de direitos subjetivos independentes e acima do direito positivo, que por um longo período foi difundida e posteriormente internalizada nas constituições liberais. Antígona defende que o édito promulgado por Creonte é ilegítimo, por passar por cima das leis estabelecidas pelos Deuses para os homens, o que o retorna invalido o querer sobrepor o direito natural.
O direito defendido por Antígona e exterior ao homem. Para os antigos, tanto os gregos como os romanos, o direito e aquele que provem da ordem da natureza. O direito pode ser dito de vários modos: de um modo, como se chama direito aquilo que sempre é justo e bom, como é o direito natural. Contudo, Creonte representa na tragédia a ambiguidade da nova ordem da cidade, sem apelo e razão. Sua posição e o direito que dele emana não são considerados legitimas porque a vontade de um só homem ou de um conjunto de homens não é considerada