antigona
Antígona inconformada com a decisão de Creonte, defendendo os direitos de piedade religiosa e de amor fraternal, os costumes ancestrais. Enfim, o Direito natural, que surgiu antes das leis criadas pelo homem, sepulta seu irmão conforme os antigos costumes, mostrando que o direito natural é presente na sociedade e que nós o reconhecemos. Contudo é pega e levada a julgamento, decidindo que ficaria presa. Nisso o direito positivo foi o que prevalecente na ocasião. Porque Creonte, não sepultou Polinices, e prende e condena Antígona à pena de morte, pois foi a única a desobedecer suas ordens, fielmente obedecida por todos os outros.
Por fim, Creonte não escapa à maldição dos deuses. Assim morrendo, não só Antígona, mas também a mulher de Creonte, que se mata por não aguentar a dor da morte de seu próprio filho, Hêmon. Este que também seria esposo de Antígona. Mata-se, pois não consegue suportar a dor pela morte de sua ex-futura esposa.
A principal reivindicação da protagonista é direito divino, ligado aos ritos fúnebres de sua religião, característica do primeiro e mais antigo direito natural, divino.