Animais Ruminantes
ANIMAIS RUMINANTES
Segundo Sadava et al. (2009) o principal componente na alimentação dos animais herbívoros é a celulose, polissacarídeo presente na estruturação da parede celular nas células vegetais, porém estes animais não são capazes de produzirem celulases, enzimas que hidrolisam a celulose, para digerir o alimento estes animais utilizam microrganismos que vivem em seu sistema digestório que realizam a degradação desta celulose.
Os ruminantes possuem estômagos grandes, compostos por quatro câmaras, nas quais utilizam os microrganismos que vivem em endossimbiose. As primeiras duas câmaras são o rúmen e o retículo, abundantes em microrganismos que degradam a celulose por meio de fermentação. Os conteúdos alimentares do rúmen são periodicamente regurgitados para a boca para remastigação, Depois de deglutidas as fibras vegetais ampliam sua área de superfície exposta aos microrganismos, que metabolizam os nutrientes ao hospedeiro através da celulose e outros compostos.
As segundas câmaras são omaso e abomaso, ao deixar o rúmen o alimento e centenas de microrganismos segue para o omaso, onde ocorrerá absorção da água e concentração da massa, seguindo então para o abomaso, o estomago verdadeiro. Devido à presença de ácido clorídrico secretado no abomaso os microrganismos são mortos e digeridos pelas próteses e seguindo adiante ao intestino delgado onde continuará o processo de digestão e absorção, parte da proteína ingerida por herbívoros são provenientes da digestão de seus microrganismos. Em alguns herbívoros, como por exemplo, o coelho apresenta o ceco, uma câmara de fermentação microbiana, esses animais apresentam um comportamento conhecido como coprofagia, devido à ineficiência no processo de absorção de nutrientes, já que o ceco esvazia no intestino grosso.
CONTROLE DO PROCESSO DIGESTIVO - FUNÇÃO DOS HORMÔNIOS:
GRELINA E PEPTÍDEO YY (PYY)
De acordo com Sadava et al. (2009) o processos de digestão dos vertebrados funciona como