Animais não-humanos como propriedade
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE FILOSOFIA
LÓGICA APLICADA AO DIREITO: LINGUAGEM E JUSTIFICAÇÃO
Nathalia Fontoura da Silva Valle
Animais não-humanos como propriedade: o estatuto moral e legal
Resumo: Com o presente trabalho pretendo analisar a situação moral e jurídica dos animais não-humanos, examinarei as questões práticas e teóricas que envolvem o trato dos animais não-humanos pelos seres humanos. Expondo os argumentos dos abolicionistas e dos bemestaristas.
Palavras-chave: animais, moral, legal, abolicionistas.
Introdução
Apresentarei alguns métodos de abates de animais não-humanos por parte dos seres humanos, posteriormente farei a exposição dos argumentos abolicionistas, nos quais defendem o fim do uso de animais não-humanos; argumentos bemestaristas, que defendem uma redução de sofrimento.
Métodos de abates
Pistola pneumática: uma pistola é apontada para a cabeça e uma vara de metal atinge o cérebro, nem sempre é eficaz e acaba os atordoando, gerando ainda mais dor; atordoamento elétrico: conduzidos molhados e então submetidos a choques de 240 volts; choques na cabeça: utilizado para produzir um ataque, então a garganta é cortada, deixando sangrar até a morte; golpes de marreta: golpeia-se a cabeça para quebrar o crânio, nem sempre atinge-se a região que o deixa inconsciente, podendo rasgar os olhos e nariz; abate ritual: as jugulares são cortadas com o animal consciente.
Bovinos e Eqüinos a caminho do prato 1)O animal chega à "central de empacotamento", e é colocado em uma área de espera; 2) o animal é enfileirado em um curral e um funcionário começa a conduzi-lo, com o auxílio de uma vara de eletro choque, através de uma porta de aço; 3) é feito o pré-abate através de pistola pneumática ou atordoamento elétrico ou golpes de marreta; 4) o animal é pendurado em uma corrente pela pata traseira de cabeça para baixo (há a ruptura dos tendões da coxa, e o animal tem a carne rasgada pelo próprio