Agroecologia

Caminhando para a vivência agroecológica no semiárido da Bahia.
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Companheiros e Campaneiras, agricultoras e agricultores familiares:

Todos os dias, buscamos melhorar a realidade que vivemos, diante dos muitos desafios, recarregamos nossas energias e partimos para a busca de melhores condições de vida. Não é verdade?
As práticas da agricultura familiar têm muito a ver com o jeito de fazer dos nossos pais/parentes e atualmente, não podemos negar, carregam muitas influências de modelos de produção que visam somente o lucro.
De fato, produzir no semiárido não é tão fácil! É necessário conhecer sobre a realidade local, para assim, buscar técnicas que deem certo, as famílias agricultoras precisam ter gosto pela atividade, aplicar os conhecimentos de convivência com o semiárido, utilizar os recursos das propriedades com respeito à natureza, participar dos grupos sociais, receber/aplicar as políticas públicas governamentais além de, ter o compromisso constante, produzir dentro de um espaço ambiental, retirar dele a produção e ao mesmo tempo, preservar as características físicas e as espécies que ali sobrevivem. Outra preocupação está naquilo que comemos, ou que, fazemos os outros comer, a agricultura familiar precisa ofertar produtos saudáveis a fim de garantir a qualidade da alimentação dos consumidores.
Todas estas questões, em resumo, chama-se sustentabilidade, algo que devemos praticar na busca da continuação das vidas que recheiam o planeta.
Este tema dá pano para a manga, sua prática depende do conhecimento do grupo e depois, de um exercício constante, dia-a-dia, do debate de experiências para a transição do modelo convencional para o agroecológico.
Temos a missão de articular junto às famílias agricultoras, – que já desenvolvem práticas de agroecologia –, ações em direção à mudança no jeito de produzir, caminhando rumo a agroecologia e a sustentabilidade no semiárido baiano.
Boa