Anestésicos locais
Trabalho em grupo apresentado à Faculdade Nobre (FAN), ao curso de Enfermagem, 3º semestre, à disciplina Farmacologia, como requisito parcial de avaliação do seminário, sobre a orientação da Professora Fernanda Pinheiro de Carvalho Ribeiro.
INTRODUÇÃO
Segundo a Revista Brasileira de Anestesiologia, “Anestésicos locais são fármacos seguros se administrado em dose adequada e na localização anatômica correta” evitando o uso de anestésicos gerais.
São utilizados normalmente na clínica médica e na odontologia, onde essa substância bloqueia reversivelmente os canais de sódio, evitando a geração e a condução de impulsos nervosos, agindo assim para a perda completa de sensação local.
Diferentemente da cocaína, que foi o primeiro anestésico local, esse fármaco não causa dependência, porém, apesar dos cuidados, alguma pequena quantidade dessa substância sempre chega a outros órgãos, normalmente ao cérebro e ao coração, causando a vasodilatação e a redução da freqüência cardíaca, reações alérgicas, convulsões e alguns outros efeitos colaterais.
MECANISMO DE AÇÃO
Os anestésicos locais impedem a geração e a condução do impulso nervoso. Seu principal local de ação é a membrana.
Embora exerçam vários dos efeitos inespecíficos sobre a função da membrana, sua principal ação é bloquear os canais de sódio e isso acontece pela sua interação direta com esses canais operados por voltagem, fechando fisicamente o poro transmembrana, impedindo a sua leve despolarização e, consequentemente, bloqueando a condução por diminuírem ou impedirem o grande aumento transitório na permeabilidade.
Como seu nome indica, os anestésicos locais são usados principalmente para produzir bloqueio nervoso local. Em concentrações baixas demais para causar bloqueio nervoso, contudo, são capazes de suprimir a descarga espontânea em neurônios sensitivos que se acredita ser responsáveis pela dor neuropática.
A atividade dos anestésicos locais é fortemente dependente do pH,