anestesio
No plano de tratamento da maioria dos pacientes que requerem cuidados adicionais, um assunto que ainda gera controvérsia é o emprego de soluções anestésicas locais que contém epinefrina ou outros vasoconstritores adrenérgicos.
Ainda é comum a prática de o dentista enviar uma carta ao médico “pedindo autorização” para atender uma grávida, um diabético ou paciente com risco cardiovascular. Os médicos, por sua vez, que abominam esse tipo de “comunicação”, respondem empregando quase sempre as mesmas palavras: “No momento, o paciente está em condições de receber tratamento odontológico. Obs: não empregar anestésicos locais com vasoconstritor (adrenalina)”.
Portanto, a responsabilidade pelo ato é de quem procede e não de quem recomenda, devendo o cirurgião-dentista ter um ótimo conhecimento da farmacologia dos vasoconstritores e dos anestésicos locais utilizados na prática cotidiana.
2. ANESTESIA LOCAL EM CRIANÇAS:
O uso da anestesia local é um dos passos mais importantes em um tratamento, e ainda traz muito medo para pacientes e insegurança para pais, profissional e equipe auxiliar, principalmente quando se trata de crianças de pouca idade. Anestesiar uma criança requer conhecimento técnico, preparo psicológico do paciente e da família além de equilíbrio e segurança por parte do dentista e da equipe auxiliar, visto que, apesar da fobia que alguns pacientes apresentam estar relacionada com agulhas e injeções, é fundamental que se execute uma anestesia que permita a realização do tratamento, sem dor, fator fundamental para o controle do comportamento das crianças durante o atendimento odontológico.
O preparo psicológico do paciente é fundamental para o sucesso da anestesia, por isso não se deve anestesiar um paciente pediátrico logo na primeira consulta, a menos que seja uma emergência. O profissional deve iniciar o tratamento com a realização de procedimentos que não necessitem de anestesia e assim ir preparando o paciente para recebê-la