anestesicos
Halotano
O halotano é um anestésico inalatório amplamente utilizado, porém seu uso está agora declinando em favor doisoflurano e de outros fármacos. Ele não é explosivo nem irritante; A indução e a recuperação são relativamente rápidas e ele é altamente potente e pode, facilmente, produzir insuficiência respiratória e cardiovascular, e, por isso, a concentração administrada precisa ser controlada com precisão. Até mesmo nas concentrações anestésicas normais, o halotano causa queda na pressão sanguínea, por depressão miocárdica e vasodilatação. O halotano não é analgésico e tem efeito relaxante no útero, o que limita seu uso com propósitos obstétricos. Os principais efeitos adversos sérios são raros, e constituem hepatotoxicidade e hipertermia maligna.
Enflurano
È um éter halogenado similar ao halotano em sua potência e na velocidade moderada de indução. É menos lipossolúvel, de forma que o início e a recuperação são mais rápidos. Sua principal desvantagem é que pode causar convulsões, tanto durante a indução quanto em seguida à recuperação anestésica, podendo ocorrer também hipertermia maligna.
Isoflurano
O isoflurano é, agora, o anestésico volátil mais amplamente utilizado. Ele é muito similar ao enflurano, porém não é apreciavelmente metabolizado e não apresenta a propriedade pró-convulsivante do enflurano. Pode causar hipotensão e é um potente dilatador coronariano.
Desflurano
O desflurano é quimicamente similar ao isoflurano, porém sua menor solubilidade no sangue e na gordura significam que a indução e a recuperação são mais rápidas, assim ele é cada vez mais utilizado para cirurgias simples, com alta no mesmo dia. Não é metabolizado apreciavelmente, e é menos potente que as drogas descritas acima. Nas concentrações usadas para a indução (cerca de 10%), o desflurano causa alguma irritação do trato respiratório, o que pode levar à tosse e ao broncoespasmo.
Sevoflurano
Quimicamente parecido com o desflurano, porém é mais potente e não causa