anemia falciforme e deficiência de g6pd

INTRODUÇÃO

Dentro do grupo de anemias hemolíticas, serão vistos a anemia de caráter falciforme (Do latim “falci”, que significa foice e “forme”, morfologia ou forma) que, nesse caso, tetrâmeros de globinas mutantes se aglomeram, atribuindo caráter de foice às hemácias e a anemia por deficiência da enzima Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD) que se caracteriza como uma deficiência nessa “enzima protetora”, que tem a função de antioxidante da hemácia, com a perda dessa função as hemácias tendem a se oxidar facilmente sendo destruídas. As duas doenças, suas causas e fatores serão abordados nesse estudo como temas principais. Ambas as deficiências são de caráter genético, ou seja, mutações no código genético são passadas de pai para filho (Herança genética), localizadas no gene. Logo, esse gene passa a ser multiplicado com o erro, desencadeando a doença ou deficiência, nesse caso a Anemia Falciforme e a deficiência de G6PD, respectivamente.

2 CONCEITO
Anemia é um nome de origem grega em que “aima” significa sangue e “na” significa “falta de”. Assim, “anaima” é a raiz do nome, que significa “falta de sangue”.

2.1 Classificação etimológica das anemias

As anemias são sempre secundárias, existindo vários mecanismos fisiopatológicos envolvidos nas suas causas. Por isto, não se justifica tratar a anemia, mas sim sua causa. Três mecanismos básicos são responsáveis pelo aparecimento das anemias:
Perda sanguínea;
Produção deficiente;
Destruição excessiva.

2.1.1 Anemia por perda sanguínea (anemia aguda)

Na anemia aguda (perda súbita de sangue) a falta de volume no sistema circulatório é mais importante que a falta de hemoglobina. A perda de até 10% do volume sanguíneo, como a que ocorre numa doação de sangue, é bem tolerada. Perdas entre 10 e 20% causam hipotensão postural, tonturas e desmaios. Nas perdas acima de 20% há taquicardia, extremidades frias, palidez extrema, e hipotensão, depois choque; se a perda ultrapassar 30%, sem