Andragogia
A Andragogia, definida por Malcolm Knowles, no século XX, é uma ciência antiga que estuda a educação para adultos com a finalidade de buscar uma aprendizagem efetiva para o desenvolvimento de habilidades e conhecimento. Knowles organizou suas ideias em torno da noção de que os adultos aprendem com mais facilidade em ambientes informais, confortáveis, flexíveis e sem ameaças.
A palavra “andragogia” vem do grego andros que significa adulto, e agogôs, que denota educar. Essa ciência tem por objetivo ajudar no desenvolvimento e possui características específicas.
Segundo Conrado Schlochauer, sócio-diretor do LAB SSJ, embora a educação para adultos tenha sido objeto de estudo durante séculos, e grandes personagens da História como Confúcio, Lao Tsé, Aristóteles, Sócrates, Platão e, até mesmo, os profetas hebreus e Jesus, tenham sido educadores, até pouco tempo, não existia uma teoria formada sobre as melhores maneiras de ensinar para este público.
“Na maioria das vezes, o que acontece é o uso da pedagogia, que é voltada para crianças e, por isso, o aprendizado não se consolida de forma eficaz. Temos a nossa disposição, hoje, uma teoria andragógica consistente que pode direcionar os esforços de ensino para que se transfiram em conhecimento real para os adultos e resultados para as organizações”, afirma Conrado.
Psicologicamente, nos tornamos amadurecidos quando passamos a ser responsáveis por nossa própria vida, assumindo cada vez mais responsabilidade pelas nossas decisões. Nesse sentido, o modelo andragógico presume que uma grande parte da responsabilidade do aprendizado é do próprio aluno, transformando o papel de professor em facilitador de aprendizagem.
Princípios da Andragogia
A Andragogia baseia-se em seis princípios fundamentais:
Necessidade: os adultos precisam saber porque necessitam aprender algo; Autoconhecimento: os adultos precisam entender como podem ser independentes e alunos ao mesmo tempo. Por serem responsáveis