Andaraí a literatura construindo imagens
Esse texto aborda sobre a relação entre história e literatura, da aproximação e da utilização da literatura no fazer histórico, na qual, vem crescendo substancialmente, pelas gerações de historiadores que se seguiram aos Analles, nas quais, buscavam subverter a história questionando os seus paradigmas anteriores e terminando por libertar o historiador da maneira como se escrevia a História. Esse novo olhar foi vista com certa desconfiança, por envolver, na sua elaboração, ingredientes alheios ao labor historiográfico, destacadamente seu caráter ficcional. Relata as novas tendências historiográficas que tem se preocupado com o cotidiano, com a cultura e com a preocupação material do homem, onde a literatura se afigura como historiografia, pois, é uma fonte privilegiada para a reconstrução da sociedade. Ressalta que a relação entre literatura e memória contribui para a recuperação da vida cotidiana. Indica a obra de escritores como Haroldo Bruno de Herberto Sales que trabalham com temática regional e escreve sobre a região da Chapada Diamantina.
Na primeira parte destaca os historiadores que estiveram por muito tempo prisioneiros das palavras, não só porque era sua obrigação escrever em nome de uma erudição peculiar ao seu ofício, mas também porque buscava afastar-se, o mais possível, da literatura, na busca de um perfil de ciência para a História. Uma das razões foi o fato da Nova História ter buscado ao longo dos seus quase cem anos de existência, trazer para o texto historiográfico a leveza do texto literário, fazendo com que a aproximação se desse, de início, pela narrativa.
O texto literário exerce uma grande influência sobre o leitor e quando se trata de um texto literário com temática histórica, ele passa a ter valor histórico e, quando não, portador de veracidade, servindo como referência àqueles que tomaram conhecimento daqueles