Anchieta

HISTÓRIA DO SISTIMA ANCHIETA-IMIGRANTES

Essa rodovia foi autorizada em lei pelo presidente de São Paulo, Júlio Prestes, foi iniciada pelo interventor Adhemar Pereira de Barros e por ele concluída, quando governador do estado. Durante o período do Estado Novo, sob o governo do então presidente da República Getúlio Vargas, o projeto de construção de custos altíssimos levou o governo a considerar a obra desnecessária. Inaugurada, a rodovia foi considerada uma obra-prima da engenharia brasileira da época, dada a arrojada transposição da Serra do Mar por meio de sistemas funiculares. Em 1969, uma decisão do governo do estado de São Paulo concedia à Dersa, empresa estatal, o direito de explorar o uso da rodovia. Em 1972 são instalados os primeiros pedágios, no trecho de São Bernardo do Campo. Em 29 de maio de 1998 a rodovia foi privatizada pelo então governador Mário Covas juntamente com a Rodovia dos Imigrantes através de uma licitação em que a empresa Ecovias, formada por um consórcio de empresas privadas, recebeu a concessão por um período de 20 anos para a operação e manutenção de todo o Sistema Anchieta-Imigrantes. A Rodovia Anchieta, recebe mais de 30 mil veículos por dia na semana e até 80 mil por dia sábados e domingos, isso sem contar os feriados prolongados. Foi um sonho antigo de desenvolvimento de quem entendia a importância de uma ligação moderna entre três grandes polos econômicos no Estado de São Paulo: Santos, pelo seu porto, o maior da América Latina, principal ponto de exportação dos produtos nacionais; ABC e Capital Paulista, pelo número de indústrias e população que aumentava de maneira considerável desde anos de 1930.
Com o aumento da atividade econômica no litoral e no planalto, ampliando também a área urbanizada nestas regiões, os deslocamentos de produtos e pessoas se faziam mais necessários. A ligação principal entre Santos e a Capital era a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, da São Paulo Railway, empresa de capital inglês, que desbravou a