José de Anchieta
A notícia da canonização do jesuíta José de Anchieta surpreendeu,
principalmente, os brasileiros. Depois de mais de quatro séculos da sua morte, o reconhecimento oficial da santidade de Anchieta por toda a Igreja, toca profundamente não somente o coração da nação brasileira, mas também exultam de alegria a Espanha e Portugal. Uma porque foi berço do jesuíta e o alimentou até os seus 14 anos e a outra porque guarda em seu solo as pegadas do início da sua juventude. Contudo, foi o Brasil quem o abrigou por 44 anos em seu chão. Foi este País, que ainda menino, recebeu das mãos de José de Anchieta as primeiras sementes da Evangelização. No entanto, diante desta surpreendente notícia, podemos ser tomados por algumas autênticas inquietações. Neste atual momento da História, qual seria o sentido deste convite, que faz o Papa Francisco à Igreja Universal, a aproximar-‐se deste personagem que viveu há mais de quatro séculos? Quais atitudes presentes neste homem aclamado «Apóstolo do Brasil» poderiam nos inspirar respostas aos desafios que o Evangelho nos propõe