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PATRIMÔNIO – Anápolis tem nove patrimônios protegidos por lei e acessíveis para quem quer conhecer um pouco do passado
Visando proteger e prestar reconhecimento a valores culturais, Anápolis possui hoje nove patrimônios históricos tombados. Estes imóveis têm a sua preservação prevista em leis federais, estaduais e municipais. Graças a um trabalho de educação patrimonial todos os edifícios têm mantido sua característica de forma que mantêm viva a história da cidade. Os tombamentos concedem ao bem cultural um atributo para que nele se garanta a continuidade da memória. Este ato transforma em patrimônio oficial e institui regime jurídico especial de propriedade, levando-se em conta sua função social. O Mercado Municipal Carlos de Pina foi o primeiro prédio histórico de Anápolis, tombado no ano 1984. No ano de 1991, o município teve o tombamento de mais quatro imóveis, a Estação Ferroviária, Escola de Artes, Museu Histórico Municipal e o antigo Fórum, onde hoje funciona a Diretoria Municipal de Cultura. Em 1997, Anápolis tombou o seu primeiro e único patrimônio ambiental, o Morro da Capuava. Já no ano de 2003, a Casa de JK, no aeroporto civil, também passou a ser patrimônio histórico, sendo o único do município tombado em nível estadual. O Colégio Estadual Antesina Santana e o Colégio Couto Magalhães foram os últimos prédios reconhecidos como patrimônio histórico, sendo tombados no ano de 2005. Dos nove prédios tombados em Anápolis, apenas um não pertence ao poder público. Esta particularidade é apontada pelo historiador e diretor do Museu Histórico Municipal, Tiziano Mamede Chiarotti, como principal fator para preservação das características dos imóveis. “Apenas o Colégio Couto Magalhães não está nas mãos da administração municipal, mas por pertencer a uma faculdade há o interesse particular na sua preservação”, aponta. “Todos os edifícios são usados e possuem boa