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Em novembro de 1918, o Partido Republicano conquistou a maioria dos votos nas duas casas do Congresso norte-americano, provocando a derrota do Partido Democrata. Henry Cabot Lodge, presidente do poderoso Comitê de Assuntos Exteriores do Senado, nêmesis de Wilson, foi levado a líder da maioria. Querendo ver suas teses participando do acordo de paz, Wilson acabou tomando decisões negativas para o Tratado. Decidiu assumir a chefia da delegação americana, acabando por deixar seus adversários livres na cidade de Washington para criticar e combater a administração do Partido Democrata e a política wilsoniana de paz. Esse erro se somou ao de não integrar a delegação com elementos de proa do Partido Republicano. O presidente era conhecido por não aceitar ideias contrárias e não fazer uso de assessorias institucionais.
O acordo secreto de Sykes Picot que aconteceu na partilha do Oriente Médio, por britânicos e franceses, era uma das coisas o qual o Tratado pretendia extinguir, mas acabou legitimando. Nos 14 Pontos de Wilson, era pregado um processo de paz aberto, sem negociações diplomáticas secretas, mas se mostrou a favor de deixar alguns assuntos confidenciais, deixando falhas e contradições na elaboração do Tratado.
O Brasil foi o único país latino-americano a participar da Primeira Guerra. Mesmo que uma participação modesta, foi efetiva depois de sofrer ataques aos navios mercantes brasileiros. Sua presença foi reconhecida pelo trabalho no hospital franco-americano e pela atuação em combate de aviadores brasileiros. Mas tudo isso não rendeu ao Brasil um lugar na Conferência de Paz. Somente com ajuda de bons ofícios do presidente norte americano para que houvesse aceitação por parte da França e Grã-Bretanha na presença de três representantes brasileiros na Conferência de Paris.
O processo da assinatura do Tratado foi bastante truculento. Depois de mandado imprimir, três dias depois foi