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CT – CENTRO DE TECNOLOGIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Paulo Mariano Rodrigues da Silva – 2014090596
DESCRIÇÃO GEOLÓGICA, ÁREAS DE PRODUÇÃO E ASPECTOS ECONÔMICOS DO PETRÓLEO NO RIO GRANDE DO NORTE
Natal/RN
Outubro de 2014
INTRODUÇÃO
Desde o inicio do século XX, o estado do Rio Grande do Norte se destacou pela produção mineral no país, tendo destaque para o período entre a década de 30 e 40, quando diante da segunda guerra a produção de scheelita moveu a economia no estado, pois o minério em questão era muito utilizado na indústria bélica. Entretanto, além da scheelita outros minerais também tiveram destaque em sua produção e se mantém até hoje, como é o caso do petróleo. Esse é um recurso mineral amplamente utilizado no Brasil e está presente em nossas vidas de diversas formas.
A TEORIA ORGÂNICA
A teoria orgânica do petróleo é a mais aceita dentre outras explicações para a sua formação; segundo essa teoria, supõe-se que os rios que carrearam os sedimentos que resultaram na formação das rochas sedimentares, também transportaram grandes massas de plantas e animais microscópicos que após se juntarem com grandes volumes de plânctons, pequenas plantas e outros seres microscópicos existentes nos mares, assentaram no leito marinho, sendo posteriormente cobertos pela lama e partículas sólidas decantadas. Nessas condições e com o passar de milhões de anos, sob a ação da pressão das camadas que continuaram a se depositar, da temperatura e ação bacteriana, a matéria orgânica aprisionada transformou-se em compostos de hidrocarbonetos.
Fatores essenciais para ocorrência de petróleo:
Rocha matriz ou geradora – No Rio Grande do Norte as formações são Fm. Pendência e Fm. Alagamar;
Seção geológica esquemática – Terra (BARBOSA)
Seção geológica esquemática – Mar (BARBOSA)
Geração de hidrocarbonetos;
Migração – Expulsão do petróleo da rocha geradora (migração primária) ao longo de uma rocha porosa e permeável