anamnese domiciliar

01 de Setembro nosso encontro foi na unidade filostro, nos dividimos em subgrupos para aplicar um questionário para os idosos de cada microárea dos respectivos agentes de saúde. Visitamos a dona M. R. A, 76 anos , de cor amarela, viúva, natural da Bahia- Barreiras, sua única renda é a de pensionista, analfabeta, de religião católica, não possui plano de saúde, teve uma queda quando gestante, tem sono ruim, troca o dia pela noite, é diabética, hipertensa, cirurgia prévia de cesáriana e perineo, faz uso de quatro a cinco medicamentos, adquire na farmácia, não toma vacina, irmãos com hipertensão, filhos com HAS e DM, alimentação a base de arroz, feijão, salada e frutas, suas atividades se resumem em ir ao mercado, ficar na varanda da sua casa, fumante, um cigarro por dia, no bairro tem coleta de lixo (3x por semana), água encanada, mora sozinha, casa não adaptada , toma banho sozinha, chega a tempo no banheiro, incontinência fecal, faz a própria comida, faz compra sozinha, não limpa a casa nem lava a louça, precisa de ajuda para tomar os medicamentos. Aferimos a pressão dela e encontramos 220/70 mmHg, super descompensada. Medicamos a dona M. e prometemos voltar depois da nossa segunda visita para rever sua pressão, para o nosso espanto na volta a pressão havia aumentado para 240/70 mmHg.
Nosso segundo paciente foi o senhor M. L. S., 82 anos, cor parda, natural da Bahia-Itabuna, aposentado por tempo de lavoura, analfabeto, de relião evangélica, não vai ao médico com frequência, não possui caderneta do idoso, já sofreu acidente de moto, teve perna direita quebrada no acidente, dorme bem, diabético, hipertenso, artrose, sem cirurgia prévia, faz uso de hidroclorotiazida (diurético), enalapril (inibidor da ECA, trata hipertensão), losartana (antagonista de receptor de angiotensina, trata hipertensão), metformina (antidiabético) e glibenclamida (trata diabetes). Paciente não apresenta efeitos colaterais por conta da polifarmácia, possui cartão de vacina completo, não