historia do brasil
Matricula: 1424741
O Brasil seiscentista nas pinturas de Albert Eckhout e Frans
Janszoon Post: Documento ou invenção do Novo Mundo?
Até o século XVII, Brasil ainda era um país incógnito ao europeu, até esse momento só existiam relatos, imagens e histórias cheias de parcialidade e interpretações equivocadas sobre os trópicos.
No texto podemos ver imagens com índios com traços europeizados, paisagens e flora estilizadas e fauna fantástica, imagens fantasiosas como a ´´Hupupiára´´, onde um monstro marinho ataca um militar.
Ao passar dos anos, Brasil foi retratado tanto artisticamente como cientificamente por muitas pessoas que chegavam do outro lado do mundo. Um exemplo é o Conde Johan Maurits van Nassau-Siegen que chegou ao Recife comandando uma flotilha e 350 homens, onde se destacavam vários pintores que desenvolveram mapas, livros, quadros a óleo, gravuras e uma massa de conhecimento científico.
O pintor Albert Eckhout é considerado como o primer europeu em lançar um olhar etnográfico sobre os nativos americanos. Os mapas de Marcgraf, Wagener e outros cartógrafos serviam nas tropas holandesas que também chegaram às terras brasileiras.
Já no século XVII, os Países Baixos tiveram um apogeu de uma sociedade burguesa mercantil, o século de ouro da Holanda. Surgiram em grande maioria artesãos especializados em determinados gêneros de pintura que eles mesmos estocavam e vendiam em seus ateliês.
Uma tela de Nassau a Frederick III, é mostrada como um grande retrato de uma com Dança dos Tapuias, onde se mostra o tamanho natural das personagens, consequência plausível do movimento de seus corpos. Ali oito jovens índios musculosos aparecem dançando sob o olhar de duas índias visivelmente prenhes.
No mesmo século, Albert Eckhout fez retratos onde representa um homem Tapuia e uma mulher Tapuia com objetos que faz ver que estão plenamente inseridos na vida de sua comunidade. Na mulher Tapuia os símbolos que marcam a distância entre o mundo