Analise
Contos Proibidos do Marquês de Sade
Sinopse: Os limites de moralidade da sociedade sempre foram questionados, através da história. Em pleno século 18, em meio à Revolução Francesa, um dos mais perigosos dissidentes foi, sem dúvida, o Marquês de Sade, que originou o termo sadismo. Sade era uma pessoa contraditória, às vezes brilhante e sensível, outras, egoísta e demoníaco. Foi tão escandaloso que continua a chocar a todos no século 21 e seu legado ainda promove debates sobre o que fazer com aqueles que exploram alegremente os mais sinistros tabus. O verdadeiro Marquês de Sade nasceu em 1740 em Paris e viveu durante um dos períodos mais tumultuados da história da França. Ficou conhecido pela palavra cuja criação foi inspirada nele: o sadismo, referindo-se aos prazeres sexuais derivados da dor. Mas, Sade foi muito mais do que um experimentador sexual. Foi um escritor que ficou preso durante 27 anos pelo crime de escrever sobre o lado mais negro do ser humano. Em 1772, foi sentenciado à morte por crimes sexuais e escapou abertamente. Mais tarde, tornou-se um revolucionário e, novamente, escapou da guilhotina. Publicou romances eróticos, foi banido da administração de Napoleão e passou os últimos anos de sua vida num asilo. Marquês de Sade transformou-se num mito.
Analise do filme
O filme “Contos proibidos do Marquês de Sade”, mostra um escritor que recria a realidade, ou seja, transforma em ficção a vida de toda uma sociedade. Uma sociedade que esta “escondida” por medo de reprovações por parte da igreja, e por esse motivo reprime qualquer tipo de desejo, sentimentos mais ousados.
“O período em questão é propício a muitos questionamentos por se tratar da encruzilhada entre os períodos moderno e contemporâneo da história e, por enfocar um personagem e um tema tão polêmicos quanto o Marquês de Sade e o moralismo da sociedade francesa (de base cristã ocidental).”