Analise Terminável e Interminável ( Freud)
FREUD (1937)
I
Tentativas de encurtar a duração da análise > visando a liberação de alguém de seus sintomas, inibições e anormalidades de caráter neurótico
Crítica a O.Rank > O trauma do Nascimento (1924) > apontado como produto de seu tempo > projetado para adaptar o ritmo da terapia analítica à pressa da vida americana.
Freud – declara ter ele próprio acelerado um tratamento analítico, mesmo antes da guerra > paciente não progredia no esclarecimento de sua neurose > fixou um limite de tempo para análise > definham resistências - ocorre mudança desejada.
Freud declara que a fixação de um tempo pré estabelecido é eficaz, desde que se acerte com o tempo correto.Contudo, não há garantias de que haja uma realização completa da tarefa terapêutica.
Alerta ainda, que uma vez fixado o limite de tempo, não pode ampliá-lo sob pretexto algum; pois de outro modo, o paciente perderia a fé no terapeuta.
Não se pode estabelecer qualquer regra geral quanto à ocasião correta para se recorrer a tal artifício técnico compulsório – decisão deve ser deixada ao tato do analista > um erro de calculo não pode ser retificado.
II
Freud procura responder: “Há alguma possibilidade de levar uma análise ao término? “
Do ponto de vista prático: “uma análise termina quando analista e paciente deixam de encontrar-se para a sessão analítica.” Isso pode acontecer quando duas condições forem preenchidas:
1º) quando paciente não esteja mais sofrendo de seus sintomas e tenha superado suas ansiedades e inibições;
2º) que o analista julgue que foi tornado consciente tanto material reprimido, que foi explicada tanta coisa ininteligível, que foram vencidas tantas resistências internas, que não há necessidade de temer uma repetição do processo patológico em apreço. Caso contrário, é melhor se falar em análise: “incompleta” ou “inacabada “
Um outro significado para “término” de uma análise: influencia do analista sobre o paciente, de modo