analise pedagogia do oprimido
PAULO FREIRE
Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão (1997, p.52). Paulo Freire, em seu livro a pedagogia do oprimido, busca evidenciar direções para que a sociedade se livre da opressão. Opressão essa sofrida pelos desfavorecidos ou de acordo com Freire (1997. P, 31), os condenados da terra. Buscar se libertar da opressão e não aceitar a forma como vivem ir mais além. Uma pedagogia que incentive a reflexão, o diálogo e a criatividade proporcionando o conhecimento para que haja a humanização. Desenvolver a criticidade e liberdade para a ação.
A libertação, por isto, é um parto. E um parto doloroso. O homem que nasce deste parto é um homem novo que só é viável na e pela superação da contradição opressor - oprimido, que é a libertação de todos. (1997. P, 35)
O homem (opressor) busca o poder é tirano explora e violenta, em razão do seu poder. Os oprimidos são considerados objetos, com deveres, no entanto, sem direitos.
Paulo Freire aborda também a prática pedagógica tradicional, denominada por ele em seu livro como “educação bancária” onde ocorre apenas a transmissão de conteúdos. O professor se torna o detentor do saber e os alunos apenas meros figurantes sem direito a palavra apenas tendo que absorver tudo aquilo que o opressor (professor) está lhes passando. O professor vai ocupando a mente vazia do aluno com bastantes conteúdos, como alguém que deposita dinheiro em banco. Freire (1997.p, 58) diz que a educação acaba virando um simples ato de depositar, em que os educandos são os depositários, e o educador o depositante. Dessa forma não há criação de conhecimento, acontece apenas à memorização esta concepção reduz a criatividade, a reflexão, a ação favorecendo apenas o interesse do opressor.
“A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em ‘vasilhas’, em recipientes a serem ‘enchidos’ pelo